[FP] CRAWFORD, Ethan H.

Pesonalidade

Sempre foi adorável, meigo, alegre, divertido, extrovertido, gentil, carinhoso, doce, curioso e inteligente. Nunca foi raivoso ou explosivo e gostava de levar as coisas na paz, mesmo após adulto continua mantendo essa personalidade. É irresponsável e não nega isso, junto com isso, possui uma inteligência grande e é um pouco explosivo também, não gosta de ser contradito e é muito brincalhão, faz muitas brincadeiras e as aceita também, porém acha que tudo tem um limite e, ‘tá na hora de parar, fera’.

É também imaturo na maioria das vezes, mas, além disso, possui um senso de maturidade maior que a necessária quando requisitada, assim, pode cuidar dos pacientes com calma e dedicação, visto que são crianças em sua maioria e necessitam de um ótimo cuidado. Um leve defeito é que quando ele se apaixona, vai fundo nesse amor e é um pouco romântico e meloso o que pode ser ruim para alguns. É muito feliz e raramente está triste ou com raiva, mas gosta de pregar peças em seus pacientes.

História

Ethan sempre foi uma criança alegre, divertida e extrovertida. Era o mais novo dos irmãos, quase como um xodó da família. Isso, porém, não fazia dele uma criança mimada, longe disso, era doce, gentil e conseguia a admiração de todos ao se redor. Era bem próximo dos pais e dos irmãos e raramente brigava com eles, isso, levando o fato de ser o mais novo.

Sempre imaginou como seria entrar em Hogwarts e ansiava por esse momento desde sempre, mesmo tendo que deixar seus pais para trás. O maior desejo do menino era ir para aquela escola e se tornar um bom bruxo e cuidar das pessoas, tratando-as para que vivessem bem. E foi isso que fez, aos 11 anos recebeu a tão aguardada escola.


Sua primeira vez lá fora de fato emocionante e inesquecível para ele, que olhava tudo maravilhado. Registrou cada pedaço daquele castelo, aparvalhado com a beleza do mesmo. Ficaria ali até os 17 anos, isso com certeza, porém a primeira vez fora inesquecível, principalmente o garoto arrogante que conhecera.

Assim que o conheceu, percebeu que seria uma criança diferente, uma “espécie” a ser estudada e ficaria feliz por ser seu amigo, naquela época as coisas que os dois fariam mal passou por sua mente. Encontros e reencontros, brigas, amores, ódios, assim foi sua vida escolar, toda em volta daquele corvino companheiro de casa. Não que ele não soubesse que cairia na Corvinal. Este corvino que foi seu melhor amigo e namorado que, por uma catástrofe, teve que deixa-lo.

Aos 17 anos teve que mudar-se para os EUA e, ao partir, deixou uma carta ao seu amado, dizendo que retornaria para ele para que finalmente pudesse ficar juntos, mas este não parecia querê-lo de volta após seu retorno. Assim, três anos após deixar a Inglaterra retornou a esta no dia de seu aniversário, completando assim quatro anos de distância. Na América, especializou-se em medibruxaria em um instituto mágico de lá, voltando apenas para ocupar a vaga de Medibruxo chefe de Hogwarts.

Post

Cargo: Enfermeiro Chefe – Hogwarts.
Post:

Os punhos e os pulsos cortados e o resto do meu corpo inteiro... Há flores cobrindo o telhado, debaixo do meu travesseiro... Eu sentia um leve friozinho que não sabia de onde vinha, mas incomodava. Acordei lentamente, resmungando até notar que estava nu e descoberto... Droga de vida. Levantei-me rapidamente para evitar maiores danos ao meu organismo, lê-se resfriado.

Após levantar-me, fui ao banheiro enrolado em uma toalha, desnecessário, porque só havia eu mesmo na enfermaria havia um bom tempo. Tomei um banho quente demorado e após higienizar-me vesti as roupas da enfermaria, que eu havia definido ao tomar posse para mim e os funcionários auxiliares, e fui para minha sala. Sentei-me à mesa, satisfeito com a arrumação do lugar e de pronto comecei a organizar alguns papéis aqui e outros ali.

Há flores por todos os lados... Há flores em tudo que eu vejo...  A dor vai curar essas lástimas o soro tem gosto de lágrimas... Meu sossego durou pouco, pois logo entrou o zelador com um aluno no colo. Segundo este, o amiguinho tinha tentado enfeitiçar um coleguinha e o feitiço saiu pela culatra e recebeu um feitiço nos dedos de um aluno veterano que era irmão da outra vítima, eu sorri.

– Vejamos... Precisamos de Esquelesce e também de uma poção para furúnculos que eu ainda tenho que fazer. O Esquelesce você tomará agora e espero que aprenda a lição... – Balancei a cabeça negativamente indo de encontro à prateleira para pegar um cálice e a poção, distraí-me olhando as corujas e só voltei a mim após ouvir um guincho de dor vir do menino, ri sozinho, peguei os equipamentos necessários e voltei a ele. – Deite-se. – Disse em tom severo. Ele acenou negativamente a cabeça e continuei olhando para ele que emitiu um silvo que entendi por costas. – Deite-se logo é o preço por tentar machucar pessoas com grandes chances de serem inocentes. – Fui obedecido e logo servi o cálice com a poção e uma outra poção do sono dando ao menino, que fez cara feia para toma-la. – Ela te fará dormir o tempo suficiente para eu preparar a poção dos furúnculos, então, até daqui a pouco. – Ele concordou e antes que pudesse fazer algo a mais, adormeceu.

Voltei para minha sala, ligando um caldeirão e pondo os ingredientes necessários para a produção da poção. Um tempo depois, precisamente quando a poção ficou pronta ouvi resmungos e decidi que era hora de entregar-lhe a poção. – Ainda está quente, você pode bebê-la. Vai ter que passar essa noite aqui para sarar totalmente, principalmente teu osso e amanhã de manhã já vai poder sair. E, da próxima vez, tenha muito cuidado com isso, garotinho. – Disse sério, já virando as costas para minha sala. -  A propósito, daqui alguns minutos tem mais uma dose de esquelesce. – Ri malicioso, sentando-me a mesa e deixando-o sozinho.