ROSHILD, Camilly H.

Pesonalidade

Camilly é uma mulher solitária. Esta sempre acompanhada de seus livros e uma bebida quente, não importa para onde vá. Passa muito tempo em casa, trancada em seu quarto e escrevendo histórias e mais histórias, e algum dia pensa em mostra-las ao mundo. Normalmente, suas histórias envolvem um romance macabro, e nos deixa sem dormir pela noite. Certos dias ela até decide sair de casa e ir a algum restaurante, aceitas os milhões de convites feitos por seus amigos de escola e os encontra em algumas festas, trouxas no caso, e alguns bares pelo mundo bruxo. Mas no fim de tudo, Camilly é apenas mais uma solitária no mundo.

História

-Camilly...corra! Não olhe para trás, não importa o que ouça ou veja, continue correndo.- Christine, mãe de Camilly, passava as mãos ensanguentadas no rosto da filha enquanto lágrimas rolavam pelo seu rosto. -Ele vai atrás de você, Camilly. Ele vai matar você! Nunca pare de correr, jamais! Me promete?-
Camilly olhou para a mãe assustada mas assentiu, hesitante. -Pule aquela janela, corra pela floresta e vá até a casa de sua tia. Eu amo você, Camilly!-Christine puxou a filha de 8 anos para um abraço apertado e acariciou seus cabelos escuros.
As duas ouviram um barulho nas escadas, sabiam que ele estava subindo a escada. -Camilly, vá! Agora!- Christine se obrigou a soltar a filha e rezar para que tudo desse certo.

[9 anos depois]
9 anos se passaram desde aquele dia, 9 longos anos desde o massacre a sua família em Vancouver, no Canadá.

Depois de pular a janela e ouvir os gritos de sofrimento de sua mãe, Camilly se viu obrigada a entrar na floresta e correr o mais rápido que pode até chegar a rodovia. Ela estava assustada, com medo. A meses um assassino em série estava a solta na cidade, atacando as famílias durante a noite.

O massacre da família Roshild havia sido o ultimo, já que o assassino fora encontrado morto três dias depois de massacrar a família. Motivo da morte? Envenenado.

Depois de chegar na casa de sua tia, Camilly estava totalmente traumatizada. A polícia havia dado um mês para a recuperação da menina, e depois todo aquele interrogatório começou. Ela nem sabia o que dizer, então encerraram o caso e deram um velório digno a todos que foram massacrados desde então.

Camilly frequentava psicólogos, psiquiátricos, neurologistas...tudo! Nada fazia com que a menina esquecesse o que a aconteceu.

Mas alguns anos depois, ela foi para Hogwarts, uma coisa boa já que toda a sua família era dotada em magia. Nos feriados, Camilly nunca voltava para casa, nem mesmo no natal. Ela recebia seus presentes e mandava uma carta a sua tia, sempre dizendo que não aguentaria voltar para Vancouver.

Camilly conseguiu fazer alguns amigos, poucos, já que sua personalidade estranha assustava a todos, mas fez. Era uma aluna dedicava, não conversava durante as aulas, fazia todos os trabalhos e se esforçava ao máximo, se esforçava tanto que ganhou a monitoria de sua casa até o fim de seus dias na escola.

Mas o que Camilly nunca conseguiu entender foi: Ela havia ido para a Sonserina. Como uma garota problemática como ela poderia ir logo para aquela casa? Ela não tinha do que reclamar, havia feito amigos ótimos e estes não ligavam se ela tinha um transtorno psicológico ou não. Mas havia pessoas ruins naquela casa, o que a fez questionar se também seria ruim, lá no fundo?

Não teve nenhum namorado ou história de amor platônico, era muito perturbada para isso. Mas ela ficava com seu melhor amigo, Alex, de vez em quando, mas nada além disso.

E enfim Camilly havia se formado e não sabia o que fazer da vida. Depois de sua formatura, trabalhou no Profeta Diário até os dias de hoje, foi um tempo bom, ela gostava de escrever. Mas tudo que é bom, dura pouco.

A tia de Camilly ainda a ajuda quando precisa. Ajudou a menina a comprar uma casa em Hogsmead, a visita de vez em quando, e ajudou a menina a descobrir que havia uma herança para ela, já que fora a única sobrevivente.

Apesar de ter uma casa, uma fortuna que talvez dure para a vida toda, Camilly não se sentia feliz. Alguma coisa faltava nela, alguma coisa muito importante...

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