[FP]: Padmore, Blair

Pesonalidade

É uma mulher bastante simpática, porém é um tanto desajustada.  Tem um jeito doce e relaxado, parece estar sempre de bem com a vida e normalmente está mesmo de bom humor. Adora conversar com as pessoas e poder ajudá-las, sendo sempre muito gentil com todos, até mesmo os estranhos. Ela mesma é bastante excêntrica, usa roupas diferentes e parece muitas vezes ter vindo de outro planeta, ou dos anos 60. 

História

Minha vida é uma vida lutas, de vontade de fazer o bem e de justiça acima de todas as outras coisas. Tenho orgulho do que fiz e não me arrependo de nada, sempre procurei fazer o meu melhor e isso me dá uma tranquilidade tremenda para continuar meu caminho.
Desde pequena senti-me bastante amada, meus pais eram modestos, mas pessoas trabalhadoras e honestas, e além de todos os confortos que me fizeram usufruir, me deram amor e ensinaram os mais valiosos valores que desde então carrego comigo. Infelizmente hoje em dia ambos já me deixaram em terra, mas sinto os dois muito próximos em espírito, suas ideias viverão comigo para sempre.
Meu sonho, como acredito que deva ser para todas as outras crianças era ir a Hogwarts. Ah, Hogwarts! Como eu sonhava com aquele lugar, era um mundo de oportunidades e vontades ao meu alcance. Lembro-me do meu primeiro dia quando pus meus pezinhos pequenos naquela piso de pedras. Estava nervosa e quando me colocaram aquele chapéu tão grande podia sentir meus pezinhos tremerem pendendo do banco. Suas palavras aquele dia foram certeiras: "Lufa-lufa!", ele gritou e me juntei a mesa dos amarelinhos. Mal sabia eu que muitos daqueles à mesa se tornariam a minha segunda família em breve. A identificação com a casa foi quase instantânea, ser tão bem recebida pelos meus companheiros me fez sentir verdadeiramente querida e guardo com muito carinho esta memória... A partir deste dia, foram ótimos tempos de muita dedicação e amor, porque acima do desejo de aprender havia uma vontade de fazer o bem também. Eram novidades a todo o momento e eu estava realmente maravilhada e satisfeita por poder participar daquela experiência. Minha disciplina favorita era Herbologia, amava os dias que podíamos frequentar as estufas e fazia desenho de plantas – algumas das quais eu inventava – em um pequeno caderno de bolso.
Foi na escola também que tive meus primeiros contatos com os movimentos sociais e me juntei a um modesto no 5º ano, um grupo de alunos protestava e procurava conscientizar as pessoas a respeito dos direitos dos elfos domésticos... Daí para frente eu só me aprofundei mais e mais nas lutas e quando saí da escola sabia que queria dedicar meus dias a fazer de nosso mundo um lugar mais justo para se viver. Passei alguns anos dividida entre os movimentos de resistência, como chamávamos na época, e alguns trabalhos pequenos, apenas para garantir minha sobrevivência. Neste período vivi a pior experiência da minha vida, fui privada da minha família, das minhas vontades e dos meus direitos, tudo porque me meti com as pessoas erradas... Não quis ceder às vontades deles e fui punida longe dos olhares de todos. Isso me desgastou de muitas formas, físicas e psicológicas ao ponto de que cedi e depois precisei me afastar da minha rotina, precisava de um tempo para me recuperar. Guardo marcas até hoje e acho que nunca irão sarar. Foi algo terrível para muita gente. Nessa época alguns me tinham como um exemplo e meu distanciamento foi algo desanimador. Acabei descobrindo coisas horríveis essa época, e sinceramente, hoje não consigo confiar naqueles que deveriam nos proteger, os que deveriam representar os direitos da sociedade. Tenho completo pavor e raiva desses bruxos do Ministério, ratos corruptos e inescrupulosos. Mas o lado bom de tudo é que nesse meu retiro conheci alguns bruxos fantásticos pessoas que me mostraram e me ensinaram mágica de uma forma completamente inusitada, estes eram ciganos e viviam completamente à margem da sociedade bruxa regidos por suas próprias regras e deveres.
Quando me senti pronta regressei a Londres, foi um processo bastante longo e complicado para mim e muitas vezes achei que não voltaria nunca mais, mas aos poucos fui percebendo como estava apenas fugindo dos meus problemas e não estava cumprindo o meu destino. Voltei à vida em sociedade, mas ainda não consigo sentir-me muito confortável nas grandes cidades, por isso estou preferindo viver um pouco distante de tudo, em um pequeno vilarejo, mas faço visitas constantes aos grandes conglomerados. Estou à procura de algo para ocupar meus dias fazer sentir-me útil de novo e sinto que algo bom está por vir!